Samantha Reynolds (Parte 3)

Andei calmamente até o endereço da Giulia, é mesmo, eu havia esquecido de falar o nome dela, desculpe-me eu estava com tanta pressa em dizer o que aconteceu comigo que esqueci de certas cordialidades.3

Voltando a senhorita Giulia, eu cheguei no horáro combinado, todas as manhas as 10 horas e ficaria lá até as 13. Estranhamente nao lembro do que aconteceu, só lembro do que aconteceu quatro dias depois que comecei a trabalhar, por algum motivo eu nao lembrava mais o endereço da Giulia, tinha um envelope com o meu pagamento em cima da minha mesa de jantar e havia um endereço escrito em minha mão.

"Av. John Cat...(parte apagada), 574"

Achei isso estranho, não me lembrava de nada que havia acontecido nesses dias de serviço, resolvi anotar este endereço em uma folha de papel, essa rua devia significar algo ou talvez fosse o endereço da senhorita Giulia.

De qualquer maneira resolvi ir em todas as ruas com este nome e ver o que é este numero, mas nao demorou muito pra descobrir, afinal exitem poucas ruas com este nome e menos ainda que vá até o numero 574.

Estranhamente eu achei rapidamente um estabelecimento com esta numeração, que mudou a minha vida, era um boteco que aparentava ser um mero botequinho como qualquer outro boteco. Logo no primeiro dia em que olhei para este boteco, algo de estranho acontecia, eu vi um homem muito bem vestido, na verdade ele parecia um mafioso que trabalhava pra um Don Corleone da vida, terno e chápeu de lado tudo italiano e muito caro.

Não sei bem o que ouvi mas tenho certeza que ouvi as palavras "Giulia", "Livro" e "Samantha".

Tenho certeza que de alguma maneira eles estão atrás de mim, e talves a minha falta de memória nao seja por acaso ou natural, minha intuição jornalistica me dizia que eu precisava voltar mais vezes.